E foi assim que adquiri conhecimento com fontes de credibilidade sem distorções e inclusões por suposições na raiz com quem vivenciou o momento teve contato com os grandes chefes e pode narrar sobre os fatos, ou seja a fonte mais direta que se pode ter.
Desta forma resolvi fazer um resumo de parte do que aprendi e colocar em formato de um guia para os entusiastas da cultura Polinésia, neste livro fiz um apanhado de obras já existentes para melhor ilustração onde abaixo deixarei os créditos pertinentes ao que foi capitulado.
A cultural Polinésia, consiste dos maoris, marquesanos, havaianos, rarotonganos, samoanos e outros povos, seria semelhante à Alemanha, os povos bávaros, frisianos e prussianos são alemães.
Entre a Austrália, o Japão e a América, existem mais de 2.000 ilhas polinésias localizadas no Oceano Pacífico, sendo as mais importantes a Nova Zelândia, Havaí, Samoa, Tonga e as Ilhas Marquesans, algumas com milhares de kilometros entre elas.
No momento em que os polinésios começaram a se instalar em todas as ilhas diferentes, eles ainda tinham os valores fundamentais, ao lado de sua comunidade espiritual, eles tinham as mesmas danças, os mesmos adereços, a mesma alimentação e os mesmos rituais.
Seguindo a evolução da expansão do homem pelos continentes diferentes grupos se estabeleceram em ilhas individuais, cada ilha começou a desenvolver sua própria identidade, os havaianos no Havaí, os samoanos em Samoa e na Nova Zelândia começava o reinado dos Maoris.
Depois que um único grupo de imigrantes se instalavam em uma dessas ilhas, criaram novas gerações e nunca mais deixaram a ilha ou entraram em contato com tribos de outras ilhas, tornando-se então tribos isoladas, soberanas e autônomas.
O povo polinésio se dividiu em novos povos, cada um diferente do outro as diferentes tribos começaram a usar diferentes ferramentas , tinham pensamentos diferentes sobre sua sociedade, enfrentavam diferentes tarefas e inventaram diferentes nomes e termos para as coisas. Como eles não podiam se comunicar com as outras tribos nessas ilhas distantes, qualquer grupo único apresentou um nome diferente para danças, adereços, alimentação, rituais entre outros.
Desta maneira ouve variações em todos os sentidos e principalmente nos conceitos espirituais. Os maori (e os Polinésios em geral) acreditavam que existia um outro mundo e que esse seria o Mar. Acreditar em uma existência em outro mundo após a morte foi muito importante para eles terem a força e determinação dos quais eles são conhecidos até hoje. Nenhum Maori queria desaparecer no nada, com todos os seus pensamentos e memórias de sua vida e sua família, perdidas quando sua vida terminasse, tinha que haver um lugar onde os antepassados se congregassem e descansassem após a morte, e esperando por você quando seu tempo chegasse esse lugar tornou-se então o Mar, dentro de seus conceitos, essa importância se dava pelo fato de ser o Mar o fornecedor mais importante de alimentos. Todos acreditavam que quando morressem se reuniriam com seus antepassados e por isso, era importante manterem contato com eles até o dia desta reunião.
Por isso, quase todas as tatuagens simbolizavam um apelo aos antepassados, ou deuses, para se proteger de tudo o que poderia causar problemas ou um perigo para si, sua família ou toda a comunidade.
A Tartaruga talvez o mais importante símbolo desta cultura era vista como navegador e mensageiro (portador de mensagens) entre os mundos, os maori atentavam ao fato de que a tartaruga poderia estar tanto na água no mundo Marítimo, como na terra mundo dos Maoris, o mundo da terra elas habitavam ambos os mundos, e portanto, constantemente se moviam entre o Mundo da Vida e o Mundo dos Antepassados em sua vida após a morte, o que significava que elas tinham contato com as pessoas e seus antepassados e devido a isso, acreditava-se que a tartaruga era o mediador entre os mundos e o portador de mensagens das pessoas para seus antepassados, e visse e versa.
Além disso, a tartaruga era o companheiro e o navegador que guiava uma pessoa que havia morrido na última viagem ao outro mundo, o Mar, para que essa pessoa pudesse encontrar o lugar de descanso final.